O novo Cartão de Cidadão, que simplifica o dia a dia e a vida dos portugueses, começa hoje, 11 de junho, a ser emitido, substituindo os cartões caducados e os que caducarem a partir desta data. A Imprensa-Nacional Casa da Moeda é responsável pela produção e personalização deste documento de identificação para o Instituto dos Registo e do Notariado (IRN), entidade emissora do Cartão de Cidadão.
Com um novo design, de autoria de Henrique Cayatte, inspirado em símbolos nacionais e no motivo do «mar largo» presente no empedrado artístico da calçada portuguesa, em Portugal e no mundo, o novo modelo de cartão de cidadão distingue-se do modelo anterior e de outros documentos de identificação estrangeiros.
No novo modelo a fotografia é maior, para melhor identificação do titular, o nome do documento está escrito em inglês (Identity Card), foi introduzida a bandeira da UE com as siglas PT e passa a ter o CAN (Card Access Number), um número de acesso ao cartão. O modelo de cartão de cidadão nacional inclui o símbolo do documento de viagem eletrónico.
O chip passou para o verso do cartão e tem dupla interface, podendo ser utilizado por contacto, como o modelo anterior, e por contactless (sem contacto). Contém as aplicações de identificação, de viagem e de verificação biométrica. Esta forma de acesso reduz barreiras e permite a validação segura dos dados biométricos e biográficos do cidadão, permitindo que o cartão de cidadão seja aceite como documento de viagem dentro da União Europeia e nos países do espaço Schengen. Permite também utilizar as funcionalidades eletrónicas do cartão, como a autenticação e assinatura digital, sem ter de o inserir num leitor.
A segurança também foi reforçada. O cartão de cidadão português é, até ao momento, o cartão de identificação mais seguro do mundo. À prova de falsificação, o novo modelo é composto por várias camadas e um fundo anti cópia e inclui elementos impressos que variam de cor consoante o ângulo ou o fundo. Contém ainda elementos apenas visíveis com luz ultravioleta.
Na componente eletrónica, para impedir que a leitura contactless do documento seja feita sem autorização do titular, o acesso aos dados é feito através do CAN. Por exemplo, ao aproximar o cartão de um leitor NFC contactless (com exceção das portas de embarque dos aeroportos autorizados), é necessário introduzir primeiro o número CAN para “abrir o chip” e depois o respetivo PIN do cartão. Desta forma, garante-se total segurança ao processo de leitura dos dados biométricos por contactless.
O novo cartão de cidadão português completamente na vanguarda tecnológica mundial.